terça-feira, 11 de agosto de 2009

TAMBÉM QUEREMOS IR A VOTOS

Sara Capelo, escreve na "SÁBADO" nº 275 que, "Numa tarde de Maio de 2009, os animais chegaram ao Parlamento. No plenário discutiam-se três projectos dos partidos mais à esquerda sobre os direitos dos bichos nos circos, quando a socialista Eugénia Alho, conhecida por pertencer ao grupo de Manuel Alegre, reagiu: "Nesta altura de crise, os partidos proponentes dão prioridade aos animais selvagens em vez de a darem aos trabalhadores." Bloco de Esquerda, PCP e Verdes protestaram. Depois dessa quinta-feira, 7, quatro activistas perceberam que era o momento de avançar. Estavam há um ano e meio a discutir a formação de uma organização política e sentiam-se prontos para dar a conhecer o projecto para o Partido pelos Animais.Lançaram um blogue e em Junho um site, onde anunciam o apoio de actores como Pedro Laginha, Heitor Lourenço e Sandra Coias ou da banda Blasted Mechanism.
Em dois meses, terão recolhido quase quatro mil assinaturas. Ainda estão longe do objectivo - os 7500 nomes necessários para a inscrição no Tribunal Constitucional e para participarem nas legislativas. Já não vão a votos nestas eleições, mas querem ser iguais ao congénere holandês, diz à SÁBADO Paulo Borges, de 49 anos, um dos coordenadores e presidente da União Budista Portuguesa. Em 2006, quatro anos depois da sua fundação, o Partido pelos Animais da Holanda tem dois deputados no Parlamento.

NA HOLANDA ATÉ uma organização dirigida por pedófilos, que defende as relações sexuais com menores e a participação de jovens a partir dos 16 anos em filmes pornográficos, é autorizada. Chama-se Partido Amor ao Próximo com Liberdade e Diversidade e é dirigido por Ad van den Berg, de 69 anos, que na década de 80 foi condenado por ter molestado um rapaz de 11 anos. Nada que tenha impedido a sua legalização em 2006.
Menos discreto é o Partido Pirata sueco. Nas últimas eleições, os piratas informáticos conseguiram 7% dos votos e elegeram um eurodeputado. Fundado no primeiro dia de 2006, o movimento tem 46 mil militantes.
Mas muitos mais milhares estão inscritos nos movimentos criados em 23 outros países - Portugal incluído. A 11 de Maio deste ano, um grupo de estudantes de Engenharia Informática da Universidade de Lisboa anunciou o partido que quer "dar voz" aos problemas autorais."

Como comentário fico bastante feliz por saber que estes quatro activistas estão a trabalhar para formarem uma organização política, que possa dar voz e que pugne pelos direitos e defesa dos animais. Serei mais um apoiante, embora modesto.
Quanto à organização dirigida por pedófilos, o que tenho a dizer é que temos que os banir, de Portugal pelo menos, pura e simplesmente. Não se pode legalizar, um Partido de doentes.

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