"Segundo um anterior trabalho de Stuart Brody, é baixíssima a propragação do HIV/sida por coito vaginal",explica Rui Miguel Costa, investigador da Universidade West of Scotland, Paisley.Neste trabalho é ainda sustentado que as pessoas que praticam sexo sem preservativo possuem em geral melhor saúde mental do que a restante população.
Fernando Ventura, infecciologista e ex-coordenador da Comissão Nacional da Luta Contra a Sida, contesta a conclusão do trabalho referente à distinção entre sexo anal e vaginal para a propagação de doenças sexualmente transmissíveis. "É pacífico entre a comunidade científica que as doenças sexualmente transmissíveis se propagam por sexo anal ou vaginal. O uso de preservativo é decisivo na não propagação dessas doenças".
Stuart Brody, colega de Rui Miguel Costa, defende que o preservativo não tem esse relevo no sexo vaginal e considera mesmo que possui um efeito negativo em termos psicológicos."As explicações possíveis para a inferência negativa dos preservativos nos benefícios para a saúde do sexo vaginal incluem o bloqueio de agentes antidepressivos e imunológicos no sémen e nas secreções vaginais e a redução da satisfação e intimidade sexual".
Estas conclusões resultaram da análise da vida sexual de 111 homens e 99 mulheres da região de Lisboa, que acederam responder a diversas perguntas sob anonimato.
Os Gays duvidam de que as conclusões deste estudo possam ser aplicadas aos homossexuais. António Serzedelo, presidente da Opus Gay diz que "entende que para as pessoas que possuem uma preferência pelo mesmo sexo é uma violência indicar que o coito vaginal dá maior prazer" acrescentando que este trabalho científico não irá no entanto dificultar a luta dos homossexuais.
O psicólogo Rui Miguel Costa considera que o uso da pílula garante mais benefícios em termos sexuais do que o preservativo.A explicação resulta das respostas das portuguesas ao inquérito."As mulheres que temem os homens e apontam forte resistência à prática do coito vaginal responderam que preferem o uso de preservativo". O cientista refere que as mulheres que obtêm satisfação sexual e encaram o homem como parceiro, sem receios, responderam que preferem o uso da pílula. Refere ainda que um anterior trabalho realizado junto de mulheres suecas conclui que preferem o sexo vaginal a oral ou anal.
Resolvi publicar este post porque este estudo é um trabalho muito polémico e merece, sem dúvida, muita discussão.
Olá Nuno!
ResponderEliminarAfinal descobri o seu blog...
Este artigo só pode ser polémico.
Nos dias que correm e como "saltitar" de cama em cama que é uma constante de muitas mulheres e homens, a segurança é sem duvida o preservativo, não como meio anticoncepcional , mas no snetido preventivo de doenças sexualmente transmitidas.
Na minha óptica, que não and a saltaricar:) prefiro fazer amor sem o uso do mesmo.
Mas para isso há que saber quem é o parceiro e se o mesmo é de oonfiança.
Um resto d eum bom dia
Luisa
Os autores deste estudo andaram concerteza na Universidade Independente e duvido se não mandaram a tese por Fax.
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