MAFALDA, a personagem da banda desenhada criada pelo argentino Quino, vai ser homenageada. Terá uma estátua no bairro de San Telmo, no centro de Buenos Aires, onde "nasceu", em 1964.
A escultura, segundo o "JN" vai medir" 80 centímetros, feita de fibra de vidro e resina, é da autoria de Pablo Irrgang.
Com um vestido verde,Mafalda estará sentada num banco, sòzinha, em pose reflexiva.
A inauguração, a que Quino assistirá acompanhado de alguns amigos, realiza-se no próximo dia 30. Ainda no quadro da homenagem, será descerrada, na casa onde Quino residiu uma placa com a legenda:"Nesta casa 'viveu' Mafalda".
Quino decidiu acabar com as histórias da Mafalda em 1973, para tristeza dos fâs espalhados um pouco por todo o mundo.
A Portugal, esta simpática personagem só chegaria depois de 1974.Apesar de estar traduzida em diversas línguas, raramente foi publicada em Inglês, nunca tendo chegado aos Estados Unidos.
Esta menina irreverente ganhou vida própria e tornou-se heroína de miúdos e graúdos. Quino, através dela, reflectiu sobre a situação social e humana que se vivia, mostrando os problemas que mais afectavam a humanidade. Entrava, sistemàticamente, em estados de fúria por causa do estado de vida no planeta.
"Com os seus amigos mais chegados, Suzaninha,Manelito e Filipe tinha as discussões mais acesas sobre a forma como os homens deveriam viver em comunidade".
Foi uma das personagens mais adoradas de sempre da Banda Desenhada,tendo "nascido" no dia 29 de Setembro de 1964. Odiava sopa e odiava o racismo.Preocupava-se com a política. "Contestatária" era uma "heroína iracunda que rejeitava o mundo assim como ele era...
Porque não uma homenagem à Mafalda?
ResponderEliminarSó é pena transmitir a ideia de não gostar de
sopa.
Li bastante a Mafalda, que adorava, pela sua irreverência e contestação. Há falta de Mafaldas em «carne e osso»!...
ResponderEliminarVou colocar algo de Mafalda, no meu blogue, para «estar dentro» dessa homenagem.
Um abraço.